*Por Jamil Mouallem
Imagine uma família onde a vida de um filho depende de um respirador 24 horas por dia. Ou um idoso que precisa de monitoramento contínuo para que uma bomba de infusão administre medicamentos vitais. Em milhares de residências brasileiras, a energia elétrica não é apenas conforto: é a linha tênue entre risco e segurança, entre a vida e a morte.
O home care cresceu nos últimos anos, não apenas como alternativa para idosos, mas como necessidade para qualquer pessoa que dependa de tecnologia médica para sobreviver. Entre 2019 e 2023, o número de cuidadores remunerados no Brasil aumentou 15%, alcançando cerca de 840 mil profissionais, segundo a Pnad (2024). Esses dados mostram não apenas a expansão do setor, mas também a complexidade e a responsabilidade envolvidas no cuidado domiciliar moderno.
E o cenário tende a se intensificar: segundo projeções do IBGE, quase 45% da população brasileira será idosa em quatro décadas, e a demanda por cuidados domiciliares seguirá crescendo. Isso significa que cada vez mais famílias dependerão de dispositivos médicos elétricos e eletrônicos funcionando de forma ininterrupta, tornando a proteção da energia elétrica um componente crítico do cuidado.
Nesse contexto, cada queda de energia, cada oscilação de tensão, deixa de ser um simples inconveniente técnico e se transforma em um perigo real. Respiradores, bombas de infusão, monitores e outros aparelhos vitais precisam operar sem interrupção. Soluções como nobreaks, estabilizadores de tensão e filtros de linha deixam de ser acessórios e se tornam garantias de vida, mantendo equipamentos essenciais funcionando mesmo diante de instabilidades no fornecimento.
Investir em proteção elétrica é também investir na tranquilidade de quem cuida. Cuidadores e familiares podem se concentrar na atenção, na companhia e no suporte emocional, em vez de viver em constante tensão sobre a possibilidade de um equipamento falhar. Energia confiável é, nesse sentido, parte integral do cuidado — um pilar silencioso que sustenta a vida de quem depende de nós.
Mais do que tecnologia, essa é uma questão de responsabilidade e humanidade. Garantir que cada aparelho funcione ininterruptamente é garantir que o cuidado chegue de forma efetiva, sem falhas que possam colocar vidas em risco. À medida que o Brasil envelhece e que mais pessoas, de todas as idades, necessitam de acompanhamento domiciliar, pensar em energia de forma estratégica é pensar em vida.
Garantir energia contínua e segura é, no fundo, uma extensão do próprio cuidado humano. É proteger vidas, valorizar quem dedica seu tempo a cuidar e construir um modelo de saúde domiciliar mais seguro, eficiente e humano. No final, a energia deixa de ser apenas eletricidade: torna-se a força invisível que sustenta a esperança, a atenção e a vida.
*Jamil Mouallem é sócio-diretor Comercial e de Marketing da TS Shara, indústria nacional fabricante de nobreaks, inversores e estabilizadores de tensão e protetores de rede inteligente.
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