Muito além da tecnologia, automação industrial é sinônimo de produtividade, controle e competitividade
Automação industrial não é apenas uma tendência — é a base das operações modernas em praticamente todos os setores da indústria. Desde linhas de montagem simples até sistemas altamente integrados com robôs e inteligência artificial, automatizar é padronizar, controlar e escalar com segurança e eficiência.
Mas afinal, o que é automação industrial? Para que serve? E como ela se conecta com a estabilidade da energia elétrica e a proteção de equipamentos?
Neste texto, vamos responder essas perguntas com foco na realidade das empresas que precisam produzir com confiabilidade, otimizando processos e protegendo seus ativos.
O que é automação industrial?
Automação industrial é o conjunto de tecnologias, sistemas e dispositivos usados para controlar processos produtivos de forma automática, com mínima intervenção humana. Ela substitui operações manuais repetitivas por sistemas controlados eletronicamente — como CLPs, IHMs, sensores, atuadores e softwares SCADA.
Em resumo: a automação permite que máquinas e processos trabalhem com precisão, consistência e inteligência, mesmo em ambientes complexos ou de alta demanda.
Quais são os principais objetivos da automação industrial?
- Aumentar a produtividade
Sistemas automatizados operam em ritmo constante, sem pausas desnecessárias, reduzindo tempo de ciclo e aumentando a produção. - Reduzir erros e retrabalho
A automação minimiza a interferência humana, reduzindo falhas operacionais e garantindo padrões de qualidade mais rígidos. - Melhorar a eficiência energética
Processos otimizados consomem menos energia, reduzem desperdícios e permitem o uso de tecnologias como inversores de frequência e sensores inteligentes. - Garantir rastreabilidade e controle
Dados de produção, condições operacionais e eventos de falha são registrados e analisados em tempo real.
- Reduzir custos operacionais
Além da economia de energia, a automação reduz paradas, desperdício de matéria-prima e necessidade de retrabalho.

Componentes principais da automação industrial
1. CLPs (Controladores Lógicos Programáveis)
São o cérebro dos sistemas automatizados. Recebem sinais de entrada (como sensores) e, com base na lógica programada, ativam saídas (como motores, válvulas ou alarmes).
2. Sensores e atuadores
Sensores captam informações do processo (posição, temperatura, pressão, presença). Atuadores transformam os comandos do CLP em ações mecânicas ou elétricas.
3. IHMs (Interfaces Homem-Máquina)
Permitem que operadores visualizem o status do sistema e interajam com o processo. São fundamentais para diagnósticos e ajustes rápidos.
4. SCADA e sistemas supervisórios
Software que permite monitoramento remoto, controle em tempo real, coleta de dados e integração com sistemas maiores (ERP, MES).
5. Redes industriais
Conectam todos os elementos da automação com protocolos como Modbus, Profibus, Profinet, EtherCAT ou Ethernet/IP.
Onde a automação industrial é aplicada?
Automação é usada em praticamente todo o setor produtivo:
- Indústria automobilística (linhas de montagem robotizadas)
- Alimentos e bebidas (processamento, envase e rotulagem)
- Farmacêutica (controle de lotes e esterilização)
- Siderurgia e metalurgia (controle de fornos e laminadores)
- Papel e celulose (monitoramento contínuo de processos)
- Plásticos e embalagens (injeção, extrusão, corte e impressão)
Além disso, ela também está presente em sistemas de utilidades industriais, como tratamento de água, HVAC, energia e logística interna.
Como a energia elétrica interfere na automação industrial?
Sistemas automatizados são extremamente sensíveis a falhas elétricas. Oscilações, surtos ou quedas de energia afetam diretamente a operação de CLPs, IHMs, inversores e sensores.
Uma oscilação de tensão pode reiniciar um CLP em meio a um processo crítico. Um pico pode danificar uma IHM. Uma queda de poucos segundos pode derrubar toda a rede de comunicação industrial.
Por isso, a automação industrial precisa ser pensada em conjunto com:
- Nobreaks industriais para garantir continuidade em falhas de energia
- Estabilizadores de tensão para corrigir variações e evitar danos
- Filtros de linha industriais para proteger contra surtos e ruídos elétricos
- Monitoramento da qualidade de energia para evitar paradas inesperadas
| Benefício | Impacto direto |
| Produção mais rápida | Aumento da capacidade sem contratar mais pessoal |
| Qualidade padronizada | Redução de defeitos e desperdício |
| Monitoramento em tempo real | Reação imediata a falhas |
| Menor dependência humana | Redução de riscos e erros |
| Redução de energia e insumos | Processos mais enxutos e controlados |
| Facilidade de escalabilidade | Adaptação rápida a novas demandas |
Desafios da automação industrial
- Alto investimento inicial
Apesar de custar mais no início, o retorno é recuperado com o ganho em produtividade e redução de perdas. - Necessidade de qualificação da equipe
Operadores e técnicos precisam ser treinados para lidar com sistemas automatizados. - Dependência de estabilidade elétrica
Falhas na energia comprometem a operação e exigem infraestrutura de proteção dedicada.
Automação industrial e a transição para a Indústria 4.0
A automação tradicional está evoluindo rapidamente com a chegada da Indústria 4.0, que integra tecnologias como IoT, inteligência artificial, big data e computação em nuvem aos processos produtivos.
Nesse novo cenário, os sistemas automatizados se tornam inteligentes, conectados e autônomos, capazes de tomar decisões em tempo real, prever falhas e se auto ajustar para maximizar a eficiência.
Empresas que já contam com uma base sólida de automação industrial estão mais preparadas para essa transição — desde que invistam também em infraestrutura elétrica estável e segura, essencial para manter conectividade e continuidade operacional em ambientes cada vez mais integrados.
Conclusão
A automação industrial é muito mais que tecnologia: é uma estratégia de competitividade. Para empresas que querem crescer com eficiência, manter padrões de qualidade e reduzir perdas, automatizar processos é um caminho inevitável.
Mas tão importante quanto implementar a automação é garantir a continuidade da operação. E isso só é possível com proteção elétrica inteligente e bem dimensionada.
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