A sustentabilidade dos negócios traz avanços significativos para o meio ambiente e a sociedade

Segundo a Bloomberg, empresa de tecnologia e dados para o mercado financeiro, a agenda ESG mundial deve atrair investimentos na ordem de US$53 trilhões até  2025
Nos últimos anos, a agenda ESG que se refere aos tópicos Environmental, Social and Governance (Meio ambiente, Social e Governança, em tradução livre) ganhou força entre os consumidores brasileiros.
Antes de investir ou adquirir produtos e soluções, os clientes passaram a analisar fatores como a adoção de boas-práticas de sustentabilidade, governança e relações sociais, ou seja, o que antes era considerada uma tendência, o ESG, no mundo corporativo, agora se tornou um pré-requisito de competitividade e sobrevivência no mercado.  Ética e sustentabilidade para atender as necessidades dos clientes.
Definir uma gestão ESG é um passo importante para as empresas independente do nicho que atuam. Ao estabelecerem uma boa política de governança ambiental, social e corporativa, conseguem atender de modo ético e sustentável as demandas atuais dos clientes.  Mas você, revenda, sabe de onde surgiu o termo ESG?
A sigla apareceu pela primeira vez em 2004, em uma publicação do Banco Mundial com o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), chamada Who Cares Wins (Ganha quem se importa).
Na época, Kofi Annan, o então secretário-geral da ONU, fez uma provocação a 50 CEOs de grandes players financeiros, sobre como seria possível integrar questões ambientais, sociais e de governança ao mercado de capitais e, agora quase duas décadas depois, corporações de inúmeras vertentes buscam serem reconhecidas como organizações socialmente conscientes, sustentáveis e corretamente gerenciadas para conquistarem o mercado.
A relevância da adoção dos princípios de ESG para o mundo dos negócios
De modo geral, investidores, consumidores e a sociedade levam em consideração marcas e empresas que possuem práticas responsáveis e comprometidas com o ambiente, questões sociais e de governança, saem na frente da concorrência as corporações que implantam práticas ESG ao seu negócio.
O recente estudo EY Future Consumer Index da consultoria estratégica EY-Parthenon, aponta que 61% dos consumidores brasileiros passaram a observar os valores praticados pelas empresas antes de adquirirem qualquer produto, o que faz com que os grandes players do mercado adotem novos planos em seus negócios voltados a agenda ESG.
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Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, compartilha que é necessário aprofundar o debate quando se trata de ESG e implementar políticas internas de Sustentabilidade, Meio Ambiente e Governança. “Cada vez mais, é preciso ter a consciência que fenômenos como pandemias e mudanças climáticas nos fazem perceber que não somos os donos do planeta Terra, mas sim  temos a responsabilidade de administrá-lo e cuidá-lo. As empresas devem realizar ações positivas, construindo um futuro mais sustentável e resiliente para as gerações posteriores. Em relação ao ESG,  o nosso objetivo tem sido alinhar estratégias e modelos de negócio para impedir os impactos negativos e prejudiciais aos ecossistemas ambientais e sociais”, pontua o executivo.

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