IT Forum 365
Além de proteger sistemas críticos, as fontes de alimentação ininterruptas garantem não só a segurança, como a boa gestão do seu negócio, independente do tamanho ou da quantidade de funcionários
Com a evolução das tecnologias, a eletricidade passou a ter papel fundamental na rotina de uma empresa. Porém, ainda que ela facilite o dia a dia dos funcionários, em momentos importantes, como o armazenamento de dados ou o fechamento de contratos, a sua ausência pode afetar diretamente na execução das tarefas.
Recentemente, apagões aconteceram em alguns estados do País, como foi o caso do Aeroporto Internacional de Salvador, que após o rompimento de um cabo de energia, teve todas as operações e rotinas alteradas, deixando passageiros enfrentando filas e voos atrasados. Situações como essas só ressaltam a importância que uma rede de nobreaks oferece para contornar essas circunstâncias na hora de gerir um negócio.
As fontes de alimentação ininterruptas (UPS), conhecidas como nobreaks, protegem sistemas críticos como servidores e equipamentos de rede em data centers, evitando picos de tensão e uma inconsistência dos dados a serem salvos. Após falhas de energia, as configurações personalizadas de um equipamento ou sistema são revertidas para as configurações padrão, podendo trazer problemas caso não sejam restauradas. Por isso, é importante que esses ambientes tenham uma alternativa que garanta essa distribuição de energia, para assegurar que o menor intervalo no fornecimento não prejudique o sistema de forma global.
Uma infraestrutura de TI consegue descomplicar o gerenciamento de atividades, quando esta é bem aplicada e mantida por uma manutenção periódica. Sistemas de energia desatualizados afetam a operação e aumentam a probabilidade de erros e tempo de inatividade não planejado. Instalar uma rede de nobreaks que forneça acesso e suporte instantâneos a informações operacionais críticas é uma boa estratégia para começar a administrar ambientes de grandes proporções, como call centers, bancos, indústrias, hospitais, varejo e aeroportos, em que os impactos derivados dessa carência retardam tanto as ações da companhia quanto as dos clientes.
Aplicações
Para exemplificar essa importância, pense em um hospital. A queda de energia pode colocar vidas em risco. A área de tratamento intensivo, por exemplo, possui pacientes que dependem de aparelhos e durante queda ou oscilações de energia, até que o gerador seja ativado, o nobreak pode manter os equipamentos em funcionamento por longos períodos.
As fontes de energia ininterrupta também executam um papel importante para manter a mobilidade urbana. Com um nobreak instalado no sistema dos semáforos, é possível manter a fluidez do tráfego e evitar que acidentes nas vias aconteçam ou se tornem frequentes, em dias de chuvas e temporais intensos que podem causar blecautes.
É importante verificar para qual finalidades os nobreaks serão usados, pois além de existirem modalidades específicas para cada setor, também se encontra diferenciação na aplicação e autonomia que os nobreaks podem oferecer, algo muito além de tarefas mais simples como tempo adicional para que os arquivos sejam salvos corretamente. “Sua melhor aposta é conhecer o consumo de energia das suas fontes de alimentação e, em seguida, obter com o fabricante de nobreak um gráfico de tempo de execução estimado para o modelo que você está interessado”, explica Pedro Al Shara, CEO da TS Shara, indústria nacional de nobreaks e estabilizadores de tensão.
Outro fator importante que o nobreak pode influenciar é no aspecto financeiro. A falta de energia pode também gerar a perda de dados fundamentais e, a longo prazo, uma diminuição das vendas de produtos e serviços que pode afetar profundamente as atividades e gerar grande prejuízo. Em 2013, o Google sofreu uma pane de apenas cinco minutos em seus principais serviços, o que resultou na queda de tráfego na internet e um dano calculado em torno de 500 mil dólares.
“Com a modernização das empresas, dispor de um sistema elétrico ininterrupto é um requisito crucial. É necessário garantir que sua empresa tenha uma boa infraestrutura de fornecimento, que assegure o bom andamento de seus negócios e não comprometa suas operações, para assim, evitar prejuízos futuros”, conclui Al Shara.