Três práticas essenciais para um consumo energético mais sustentável

Hoje, os consumidores são muito mais politizados checam detalhes dentro de uma empresa antes de se conectar com ela como consumo energético

segmento de energia mais sustentável para um consumo energético

Hoje, os consumidores são muito mais politizados e checam os mínimos detalhes dentro de uma empresa antes de se conectar com ela assim como consumo energético mais sustentável.

Como consequência carrega consigo uma importância ímpar para qualquer sociedade. Mas no Brasil ele dispõe de ainda mais prestígio, devido a abundância de recursos naturais que temos à disposição e sua ampla diversidade energética. Além disso, as tendências de consumo da população por este recurso só aumentam, conquistando o interesse de grandes investidores nacionais e internacionais no mercado. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), haverá um crescimento de 27% no uso de energia até 2029. E com este cenário positivo, precisamos estar sempre atentos às inovações do mercado para que haja um desenvolvimento cada vez mais sustentável, responsável e estratégico.

Práticas ESG

As práticas de ESG não são novas e seus três pilares alcançaram um status de obrigatórios para empresas que possuem responsabilidade com seus meios e comunidades. Atualmente, os consumidores estão muito mais politicamente conscientes e examinam cuidadosamente os detalhes de uma empresa antes de se envolverem com ela. Por isso, as marcas que não se adequarem a este novo perfil de consumo e novas demandas terão problemas para prosperar.

Considerando isso, destaco três práticas fundamentais que as empresas de energia devem adotar para uma operação mais sustentável:

Diminuição/desuso do uso de carbono nas operações

descarbonização é, sem dúvida, o maior desafio de todas as empresas para o futuro quando falamos em sustentabilidade. Já vemos países como Estados Unidos e Suécia traçando metas para zerar a emissão de carbono em seus domínios para os próximos anos. Isso é extremamente positivo. Se no Brasil ainda estamos distantes de chegar as diretrizes “carbon zero”, nós já podemos começar a caminhar neste sentido. Nossa abundância de recursos renováveis permite que possamos fazer a troca destes recursos, trazendo. Além de sustentabilidade, mais redução de custos, eficiência energética e a certeza de contar com um recurso que não esgotará com o tempo.

Um exemplo de investimento neste sentido é a instalação de grandes painéis solares em indústrias que estão localizadas em ambientes com grande incidência de raios UV. As opções são vastas, portanto, é necessário que haja um estudo detalhado do local em que a empresa está localizada para indicar a melhor opção de energia renovável naquele ambiente.

Consumo energético – Planejamento estratégico de distribuição de energia

cenário do setor energético brasileiro é de uma transformação pautada por soluções inovadoras e a automação das operações empresariais é um caminho sem volta. A cada dia que passa vemos novas soluções que podem ser utilizadas para trazer mais eficiência energética ao trabalho. Para efeito de dimensão, o número de startups brasileiras voltadas para a área de energia cresceu 29,82% durante o período de dezembro de 2020 e outubro de 2021, segundo levantamento realizado pelo Instituo EPE (Empresa de Pesquisa Energética), e elas trazem consigo o DNA da inovação, com ferramentas cada vez mais completas e menos nocivas ao meio ambiente. Atualmente, já encontramos no mercado sistemas de iluminação inteligentes que economizam energia segundo a quantidade de pessoas dentro de um estabelecimento, variando sua intensidade conforme a necessidade, sendo este apenas um exemplo de solução que pode trazer mais gestão energética e redução de custos.

Descarte correto de materiais

A indústria de energia lida com uma variedade de componentes e resíduos que podem prejudicar o meio ambiente e até mesmo a saúde dos colaboradores se não descartados corretamente, como as baterias de nobreaks, por exemplo.. Fazer o descarte correto destes materiais é parte fundamental para uma operação verde, trazendo diversos benefícios ao negócio. O primeiro deles tange o campo do direito, existem regulamentações rigorosas em vigor no nosso país sobre o gerenciamento de resíduos perigosos e substâncias químicas.

O descarte irregular de materiais pode causar multas a companhia, além de danos à reputação da empresa com seu público, já o oposto traz impactos positivos na eficiência operacional e gestão de seus recursos. Para que o descarte ocorra de forma correta é necessário que haja uma auditoria abrangente dos resíduos gerados em toda a operação da empresa, estudos frequentes com sistemas de monitoramento que consigam rastrear como está sendo feita a gestão dos resíduos e trazer dados sobre o ciclo de vida dos produtos.

Além disso, a educação corporativa é outro ponto fundamental, pois só será possível fazer o descarte correto dos materiais se toda a equipe da empresa estiver engajada, e, para isso, é necessário reuniões, conversas, incentivos aos colaboradores e adesão de práticas de reciclagem.

O trabalho para uma operação mais ecológica é árduo. Mas ele traz inúmeros benefícios para a eficiência energética da marca, economia, relação com seus consumidores e muito mais. Estamos vivendo uma forte onda de sustentabilidade, com apoio de grandes empresas de variados setores e entidades pública no país, sendo o momento ideal para iniciar uma jornada de transformação ecológica e consumo energético em seu ambiente corporativo.

Por Pedro Al Shara, CEO da TS Shara

Fonte: CanalEnergia

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